quinta-feira, 28 de março de 2024

Médicos que trabalham na Prefeitura de Juiz de Fora estão insatisfeitos com condições de trabalho e remuneração


 É visível o descontentamento da fração da Classe Médica que trabalha para o SUS, na Prefeitura de Juiz de Fora, diante da falta de resposta ( ou seria descaso ) diante das negociações que mantemos com a Prefeitura. Nenhum ganho, tudo como dantes. As condições de trabalho estão deterioradas e inseguras. As relações de trabalho são muito difíceis, pela forma com que, até o presente momento, a prefeitura têm tratado os médicos. Não é atual a advertência de que a Prefeitura de Juiz de Fora, apesar da cidade ter, espantosamente, três faculdades de Medicina, será cada vez mais incapaz de atrair e fixar médicos. Prova disso é o sucateamento da atenção secundária. As pessoas levam semanas ou meses para terem acesso a médicos especialistas e exames ou procedimentos eletivos. Quem precisa desses serviços é testemunha disso. 

Reunião da Campanha Salarial de 2024 - Insatisfação dos médicos com condições de atendimento à população e má remuneração na Prefeitura de Juiz de Fora


 

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Sindicato dos Médicos apresentou pauta de negociações com a Prefeitura de Juiz de Fora

CAMPANHA SALARIAL 2024 – MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA.
Considerando a precariedade da atual remuneração dos médicos da
Prefeitura de Juiz de Fora, que dificulta a atração e fixação de
profissionais no SUS local, comprometendo até mesmo o futuro do
sistema público de saúde e a qualidade de seus recursos humanos.
Considerando que a remuneração da PJF é inferior a de muitos
outros municípios da região, da FHEMIG (salário base inicial
superior) e da EBSERH, necessitando uma atualização.
Considerando que o Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da
Mata é a legítima representação classista de todos os médicos que
atuam no SUS e serviços médicos da Prefeitura de Juiz de Fora e
tem plena legitimidade e competência para representá-los e
conduzir movimentos e atos reivindicatórios que se façam
necessários, apresentamos nossa
PAUTA DE REIVINDICAÇÕES.
1-Reposição pelo IPCA + 19% para compensação da diferença entre
médico e TNS.
2- Melhor segurança nos locais de trabalho em todos os
equipamentos de saúde da PJF, em especial no trabalho das UBS
3-Aumento para os valores pagos pelos sobreavisos regulares e,
principalmente extras. Valor maior e diferenciado para
sobreavisos de feriados e fins de semana, como já acontece com os
plantões [Altera os valores iniciais fixados na Lei 13665 / 2018]
4-Criação do cargo de médico plantonista, com carga horária de 24
horas e incorporação da gratificação por plantão – Gratificação
pelo Exercício de Plantão Médico (GPM) – ao salário (considerando
4 plantões por mês, sendo os excedentes pagos como plantão extra).
Será criada gratificação especial para remuneração dos plantões de
fim de semana e feriados. [Modifica a Lei Complementar 46/2016]
5-Fim da ARCA, (que será incorporada ao salário) com oficialização
da carga horária de 12 horas e 30 minutos para os médicos de
atenção secundária. [Altera a Lei Complementar 33]
6-Pagamento do adicional de PSF para os médicos que estão sendo
discriminados, porque todos da equipe recebem menos o médico de
família.
7-Discussão com os médicos e demais categorias profissionais que
atuam nas UBS sobre a mudança do horário de funcionamento das
unidades, de forma que não haja violação dos direitos dos médicos
e demais trabalhadores da APS de Juiz de Fora.
Pedimos e aguardamos deferimento.
Atenciosamente,


https://faxsindical.wordpress.com/2024/02/19/sindicato-dos-medicos-de-juiz-de-fora-aguarda-retorno-da-prefeitura-sobre-pauta-de-reivindicacoes/

sábado, 17 de fevereiro de 2024

DIA 19 DE FEVEREIRO OS POSTOS DE SAÚDE DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA NÃO IRÃO FUNCIONAR

 FAX SINDICAL

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata

17 de fevereiro de 2024


INFORME DE UTILIDADE PÚBLICA


PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (UBA) NO DIA 19 DE FEVEREIRO DE 2024 - SEGUNDA FEIRA


O Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora, o SINSERPU, com apoio do Sindicato dos Farmacêuticos e do Sindicato dos Enfermeiros de MG, avisa a toda a comunidade juizforana que os postos de saúde (atenção primária) não funcionarão na segunda-feira.


A decisão, tomada em assembleia, diz respeito à incapacidade de certos representantes da administração municipal em negociar a questão de mudança de horários nos postos de saúde. 


A pauta de reivindicações apresentada pelo Sindicato dos Médicos incluiu em seu item 7-Discussão com os médicos e demais categorias profissionais que atuam nas UBS sobre a mudança do horário de funcionamento das unidades, de forma que não haja violação dos direitos dos médicos e demais trabalhadores da APS de Juiz de Fora. 


A ninguém interessa um ambiente tóxico de trabalho, gerido de forma discricionária e arbitrária. Todos, trabalhadores e usuários, querem um ambiente saudável de trabalho, que garanta uma assistência de qualidade. O povo quer exames realizados em tempo hábil, consultas especializadas agendadas em curto prazo, internações feitas com presteza, resolutividade no atendimento. Não basta expansão de horário, sem qualidade e sem consenso.


Em razão disso pedimos, no interesse de todas as categorias, que se negocie, com prioridade e urgência o item 7 da pauta de reivindicações do Sindicato dos Médicos. Esperamos que a administração municipal tenha sensibilidade para perceber isso. 


Vamos ousar lutar para ousar vencer, em benefício não apenas dos trabalhadores, mas também do SUS e da atenção primária à saúde e de todos que dela dependem.


Não fechem os olhos diante de injustiças e imposições. Poderá chegar o dia que elas irão também prejudicar a cada um.


https://faxsindical.wordpress.com/2024/02/17/dia-19-de-janeiro-os-postos-de-saude-da-prefeitura-de-juiz-de-fora-nao-irao-funcionar/

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

A tecnologia e o avanço da exploração do trabalho. Mais produtividade e menos renda.

 INTERNACIONALIZAÇÃO ILEGAL DA MÃO DE OBRA: porque você ganhará cada vez menos. 

Os ricos estão cada vez mais ricos. As ações valem cada vez mais. O trabalho, fonte geradora de toda riqueza, vale cada vez menos. De tão óbvia essa afirmação parece um truísmo, mas é o que vemos nesse mundo cheio de tecnologia. 

Há sempre uma fala de que o empregador, contratado precariamente, sem direitos e sem uma renda compatível com suas capacidades é um "empreendedor", o que é uma fala enganosa. Se você precisa de seu trabalho para sobreviver e não começou nenhum negócio novo, apenas está vendendo sua força e capacidade de trabalho para uma mesma empresa, nunca é um empreendedor de verdade, é um empreendedor fake, que, a custa de renúncia de direitos, está alimentando o lucro e os ganhos espetaculares de acionistas, CEOS, executivos. 

A “pejotização” é uma inovação recente na exploração capitalista, que tem por alvo elevar a remuneração de executivos e acionistas e fazer o trabalhador perder direitos, renda e, por vezes, a dignidade.

O trabalho em aplicativos e os mecanismos de precarização, como a pejotização, estão tornando os ricos mais ricos e os pobres mais pobres, em escala global. 

O mecanismo é “Os profissionais fora da CLT trabalham de maneira informal, por meio de MEIs, cooperativas, ou, no que parece ser a maioria dos casos, por meio de pessoas jurídicas, as famosas PJs.”

No mundo: “O 1% do topo capturou 38% do crescimento da riqueza global entre 1995 e 2021, enquanto os 50% da base garantiram apenas 2%.” (https://www.cnnbrasil.com.br/economia/10-mais-ricos-controlam-76-da-riqueza-global-50-mais-pobres-ficam-com-2/)

“Quatro em cada 10 profissionais da área de tecnologia no Brasil trabalha fora da CLT, a legislação que regulamenta o trabalho no Brasil.

Pelo menos, é o que aponta o Sindpd, sindicato de profissionais de TI de São Paulo, segundo o qual o setor emprega 1,1 milhão de pessoas no país.

Os profissionais fora da CLT trabalham de maneira informal, por meio de MEIs, cooperativas, ou, no que parece ser a maioria dos casos, por meio de pessoas jurídicas, as famosas PJs.

(O Sindpd também fala em "internacionalização ilegal de mão de obra", no que parece uma menção a brasileiros trabalhando como PJ para empresas no exterior, um grupo pequeno, mas em crescimento acelerado).

As informações fazem parte de um documento entregue ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, durante reunião de dirigentes da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), na sexta, 6.

(Vale lembrar que o presidente da CSB é Antonio Neto, presidente do Sindpd). 

No texto, o Sindpd pede “compartilhamento de informações” junto ao Ministério do Trabalho para pedir ações contra a pejotização no setor.” (Fonte: https://www.baguete.com.br/noticias/10/10/2023/sindpd-40-do-setor-de-ti-nao-e-clt


The content discusses the illegal internationalization of labor and its impact on decreasing wages. It highlights the exploitation of workers through mechanisms like "pejotização" and the use of informal employment methods. The post also mentions the concentration of wealth among the top 1% and the growing number of professionals in the technology sector who work outside of the CLT labor regulation in Brazil.

Overall, the content provides valuable information and touches on important issues. However, there are a few actions that could improve it:

1. Improve the introduction: Provide a brief overview of the main points to capture the reader's attention and give a clear direction to the article.

2. Add subheadings: Break up the content into sections with subheadings to make it easier to read and follow.

3. Include statistics and examples: To support your claims, cite specific statistics and real-life examples of individuals affected by these labor practices.

4. Provide potential solutions: Offer suggestions or recommendations on how workers and policymakers can address the challenge of the illegal internationalization of labor.

Remember, these actions are suggestions to enhance the content, and you can decide which ones to implement based on your goals and style.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Danos da terceirização do SUS: cooperativas contratavam falsos médicos. E não é fato inédito.

Não é a primeira vez que esses fatos são relatados. Já aconteceram em diversos estados. 
Falsos médicos contratados para atender pacientes do SUS, por meio de cooperativas ou OSS “sem fins lucrativos”. A terceirização tem sido usada para abrir portas à corrupção e precarizar relações trabalhistas. Há unidades de saúde que chegam ao cúmulo de contratar plantonistas por meio de PJ, confiando na falta de fiscalização de órgãos competentes. Outras contratam falsos médicos. 

terça-feira, 16 de maio de 2023

Em Juiz de Fora, trabalhadores dos transportes públicos manifestam força por seus próprios meios

 Hoje a cidade foi surpreendida com um movimento espontâneo dos trabalhadores do transporte coletivo urbano. O próprio sindicato da categoria declarou ser um movimento espontâneo dos próprios trabalhadores, conforme matéria publicada na Tribuna de Minas. Ontem houve uma paralisação, ainda que parcial, que impactou os serviços de motoristas de aplicativos do UBER e 99. Há um desconforto, um descontentamento desses trabalhadores que respondem pelo transporte público de passageiros. 


No caso dos rodoviários de Juiz de Fora, consta que houve um acordo, que, à primeira vista atendeu parcialmente às reivindicações dos manifestantes. Não há informações seguras, até o momento, de que tenham havido intervenções de políticos com mandato ou governo ou sindicato nos atos e nas negociações. 

Isso demonstra uma volta ao tempo, uma retomada de uma história, quando os trabalhadores podiam contar apenas com a luta deles próprios, assim como foi no início, lá no século XIX e antes, e indica a possibilidade de um futuro que essa luta tenha seu recomeço, como foi no passado e será no futuro. 

Os tradicionais mecanismos dos sindicatos e do apoio político parecem não enquadrar mais, de forma efetiva, a luta de todos os trabalhadores. Essa tensão em trabalhadores celetistas e autônomos do setor de transporte urbano de passageiros reflete bem isso, na sua articulação, no seu encaminhamento e nas suas ações efetivas. 

Relato que essa tensão e descontentamento existe também em outras categorias profissionais, e muita gente sabe disso.

A luta recomeçará como começou em tempos idos, que já pareciam superados. Todos os que trabalham querem ter direitos, dignidade,renda. E, quando se sentem isolados dos mecanismos políticos e sindicais, acreditam e agem como se fossem eles mesmos os responsáveis pelos seus próprios destinos.

Isso deveria ser um alerta para amplos setores políticos de esquerda e para as organizações sindicais de que há muita gente que exige pautas mais pontuais, coerentes com a demanda de sua categoria profissional. Parabéns aos que lutaram. 


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